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Notícia

sexta, 17 de agosto de 2012

Caciopar defende unidade pelo Aeroporto Regional

Criar meios para integrar ainda mais as entidades organizadas e as forças políticas e econômicas pelas obras do Aeroporto Regional é um dos desafios que assume a nova diretoria da Caciopar, a Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná. Há quase 20 anos a região tenta sensibilizar as autoridades da urgência estratégica de construir uma estrutura que possa, com segurança e de forma adequada, contribuir com o processo de expansão dos indicadores do Oeste.

A luta ganha ainda mais importância diante do risco que os atuais aeroportos da região representam devido a estruturas acanhadas e, também, mal projetadas. Exemplo disso é o que ocorreu nesta semana em Cascavel, quando um avião, devido ao vento lateral, derrapou na pista e, por pouco, não protagonizou um incidente mais grave. Devido a problemas técnicos e até de falta de equipamentos é comum também o desvio de aeronaves de um aeroporto para o outro, o que provoca transtornos a quem se utiliza desse meio de transporte.

Com a posse de Beto Richa no Governo do Paraná, a Caciopar e outras entidades passaram a intensificar ações em favor do projeto. Sob o comando à época de Khaled Nakka, a coordenadoria levou ao secretário de Logística e Infraestrutura, Pepe Richa, e ao próprio governador, a solicitação de apoio para a materialização de um dos grandes sonhos de estruturação da região. O Estado acenou com a possibilidade de desapropriação da área, no distrito de Espigão Azul, entre Cascavel e Toledo, até o fim do ano.

O novo presidente da Caciopar, Mario César Costenaro, considera a possibilidade de contar com um aeroporto moderno, funcional e adequado à exigência de aeronaves de grande porte como indispensável para pensar uma região ainda mais desenvolvida social e economicamente. “Essa não é uma obra para um ou outro município, será uma estrutura de integração de uma região inteira que, apesar das dificuldades e das limitações que historicamente enfrenta, cresce acima da média nacional”, conforme Mário.

 

Manter o foco

Mario entende que questões pontuais, como as melhorias do aeroporto de Cascavel e a possibilidade de implantação de um Aeroporto de Cargas em Guaíra, não devem desviar o foco de o Oeste contar com um aeroporto verdadeiramente adequado à sua importância e ambições. “Há que se ter muita responsabilidade na discussão dessas ideias e, inclusive, respeitar trabalhos, fóruns e projetos que há muito tempo têm sido discutidos regionalmente por vários líderes e entidades”. O custo da obra, orçada em R$ 100 milhões, é apenas uma fração do PIB da região que chega a R$ 23,2 bilhões ou ainda de tudo o que ela gera em impostos.

 A Caciopar, de acordo com Mario, apresenta-se mais uma vez como parceira de todos aqueles que vislumbram uma base mais estruturada para o desenvolvimento da região. A consolidação de projetos como esse depende da integração incondicional de todos aqueles que percebem que o Oeste compartilha de interesses não apenas geográficos, mas por avanços em qualidade de vida, saúde e oportunidades a toda a sua comunidade. “Não podemos mais correr riscos desnecessários devido a estruturas mal projetadas e não adequadas às exigências de uma região que se pauta pela vanguarda e por um futuro que todos confiam e esperam dos mais promissores”.

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