A Caciopar, Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná, acaba de enviar ao governador do Estado, Beto Richa, carta em agradecimento pelo recente anúncio de liberação da ordem de serviço para o início da duplicação da 277 entre Cascavel e Medianeira. O presidente Khaled Nakka informa que essa é uma das bandeiras mais antigas do Oeste e que há anos conta também com o irrestrito envolvimento da coordenadoria.
"Há quase duas décadas, a Caciopar defende argumentos para acelerar a concretização de uma obra indispensável não apenas ao desenvolvimento da região, mas principalmente para preservar vidas e oferecer mais segurança às pessoas que se utilizam dessa rodovia", diz Khaled. Há cerca de dois anos, a entidade, em parceria com associações comerciais, prefeituras e empresas, lançou uma campanha de sensibilização mantida até hoje em pontos estratégicos da 277.
São outdoors gigantes que pedem às autoridades rapidez nas obras de duplicação. O ex-presidente da Caciopar, Guido Bresolin Júnior, informa que a intenção é sensibilizar para a execução de uma obra importante e que há pelo menos cinco anos já poderia estar pronta. Caso negociações lideradas pelos ex-governadores Jaime Lerner e Roberto Requião não tivessem tirado a obrigatoriedade da obra do contrato original, pelo menos parte das mais de 170 pessoas que morreram não últimos cinco anos, em acidentes no trecho não duplicado de 75 quilômetros entre Cascavel e Medianeira, ainda poderia estar viva.
A liberação da ordem de serviço é para o primeiro trecho da duplicação, de 14 quilômetros, entre Medianeira e Matelândia. A previsão é que as obras comecem em 40 dias. A estimativa, depois disso, é que o trecho seja concluído em um ano e meio. A concessionária Ecocataratas, com acompanhamento do DER, já tem os projetos para os 75 quilômetros.
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O Oeste sabe reconhecer
Há quase 20 anos, a luta pela duplicação da BR-277 amplia laços entre moradores e líderes de uma das regiões que mais crescem e produzem atualmente no Estado e no Brasil. O Oeste do Paraná, pela importância da causa, dá um exemplo de maturidade e de autruísmo, porque a defesa é pela integridade física dos que aqui moram mas também pela segurança das milhares de pessoas que diariamente utilizam a rodovia.
A omissão de governos anteriores trouxe consequências sérias à região e de 2007 até agora mais de 170 pessoas perderam a vida no trecho não duplicado entre Cascavel e Medianeira. Se o contrato original tivesse sido observado, a obra estaria pronta em 2007 e muitas dessas vidas poderiam ter sido poupadas. Mesmo com a insensibilidade e a indiferença de alguns, o Oeste permaneceu unido e confiando em um acordo que pudesse contemplar os 50 municípios de uma região formada por 1,22 milhão de habitantes.
O Oeste comemora a liberação da ordem de serviço para o início do primeiro lote de 14 quilômetros do total de 75 entre Cascavel e Medianeira. Esse é o resultado quando o governante se compromete e honra a sua palavra. A sensibilidade do governador Beto Richa é uma clara demonstração de que tudo é possível quando há trabalho, seriedade, determinação e respeito às pessoas e às instituições. A região lhe é muito grata pelo anúncio de início de uma obra há tanto aguardada e tão estratégica não apenas ao Oeste, mas a todo o Paraná.
A sensibilidade de Beto Richa vai ajudar a salvar vidas em uma rodovia que é um dos corredores do Mercosul e caminho a algumas das belezas mais conhecidas e atualmente visitadas no planeta. A Caciopar agradece também ao empenho da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística, ao secretário José Richa Filho, e à sua equipe. Obrigado
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