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Notícia

terça, 28 de agosto de 2012

Duplicação - Líderes e entidades pressionam por mais rapidez em obras na 277.

Nem a chuva diminuiu a determinação de líderes do Oeste de expressar a urgência de uma das mais antigas bandeiras da região: a duplicação da BR-277. Representantes da Fiep, da Amop, da Caciopar, de associações comerciais, de empresas, de cooperativas e de órgãos públicos participaram, na manhã desta quarta-feira, de dois atos simultâneos que renovam a cobrança do Oeste pela construção da segunda pista da rodovia, com foco agora no trecho de 75 quilômetros entre Matelândia e Cascavel.

Líderes se reuniram na BR-277 na divisa entre Cascavel e Santa Tereza do Oeste, em frente à BR-163 que leva ao Sudoeste do Estado, e no distrito de Agrocafeeeira, entre Matelândia e Céu Azul. “Estamos aqui, apesar da chuva e do frio, defendendo um interesse regional dos mais amplos, que prioriza a redução de acidentes e de mortes em uma das BRs mais movimentadas do Paraná e do Sul do Brasil”, afirma o presidente da Caciopar, Mario César Costenaro.

O empresário João Andrade, representando o Sistema Fiep, disse que uma luta de 20 anos é a clara demonstração que nem o Estado nem a União dão ao Oeste a importância que merece diante de tudo o que produz em favor do País. Para o deputado federal Dilceu Sperafico (PP) não dá para aceitar tantos recursos arrecadados pelas praças de pedágio comparativamente à lentidão na execução de obras tão urgentes como essa.

 

BR da economia

“A BR-277 representa as riquezas de uma das regiões e de um dos estados mais prósperos do País. Quantas pessoas ainda precisarão morrer para que essa obra ocorra”, questionou o deputado federal Nelson Padovani (PSC). O presidente da Acic, Leopoldo Nestor Furlan, lembrou que o Paraná paga um dos pedágios mais caros do País e que isso é uma grave contradição diante de lutas tão antigas e tão importantes quanto a da duplicação da 277. “Somente com unidade e trabalho vamos concretizar projetos tão relevantes”, considerou o presidente da Amop, José Carlos Schiavinato.

Para o governo federal, uma morte em rodovia equivale a R$ 800 mil entre custos hospitalares e previdenciários. Significa dizer que a duplicação de um quilômetro da 277 equivale a quatro ou a cinco mortes, lamentou o ex-presidente da Caciopar, Valmor Lemainski, dizendo que é necessário ter pessoas sensatas no governo que, além de contas, entendam de fato o que deve ser prioridade para as suas respectivas comunidades.

O também ex-presidente da Caciopar, Guido Bresolin, foi quem iniciou a campanha de outdoors na 277 há mais de três anos. Embora o primeiro trecho, entre Medianeira e Matelândia, tenha iniciado, ele entende que os trabalhos devem ser acelerados para poupar vidas. O empresário Khaled Nakka, outro ex-presidente da Caciopar e que comandou a cerimônia em Agrocafeeira, diz que apesar de não concordar com tanta espera a comunidade regional não descansará até que a duplicação esteja concluída.

 

Legenda

 

Líderes que representam várias entidades participaram do descerramento simbólico de outdoors: dez placas gigantes serão mantidas por dois anos

 

Crédito: Divulgação

 

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Uma obra de R$ 250 milhões

 

O primeiro trecho da duplicação entre Medianeira e Cascavel está em execução e contempla 14,5 quilômetros entre Medianeira e Matelândia. Os trabalhos consomem cerca de R$ 50 milhões e a previsão é de que fiquem prontos até março de 2013.

A nova campanha da Caciopar, Fiep e associações comerciais busca acelerar o cronograma no trecho de 75 quilômetros entre Matelândia e o Centro de Treinamento da Coopavel, na saída para Curitiba, em Cascavel.

O trecho completo, de 90 quilômetros e divididos em seis lotes, custarão cerca de R$ 250 milhões e a previsão é de que fiquem prontos em três anos. Todos os projetos dos seis lotes estão prontos.

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