As dependências do auditório da Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Marechal Cândido Rondon (Acimacar) estiveram praticamente lotadas na noite de quinta-feira (16), por ocasião da realização da 1ª Rodada de Debate sobre os Interesses do Comércio Rondonense, que culminou com a confraternização pelo Dia do Comerciante.
O evento contou com a presença de diretores da entidade rondonense, prefeito Moacir Froehlich, vice-prefeito Silvestre Cottica, secretários municipais de Fazenda e Indústria, Comércio e Turismo, Elza Hofer e Dilso Perachi, respectivamente, presidente da Associação Comercial de Foz do Iguaçu, Rodiney José Alamini, presidente da Associação Comercial de Ponta Porã, Evaldo Senger, advogado tributarista Juliano Huck Murbach, coordenador de Desenvolvimento Econômico da Caciopar, Robson Giollo, gerente regional do escritório de Cascavel do Sebrae-PR, Orestes Hotz, assessoria jurídica da Acimacar, Pizzatto Advocacia, empresários de diversos setores do comércio do município, dentre outros.
Durante o evento, o público pode ouvir o relato dos convidados sobre a evasão de divisas. Além disso, empresários falaram sobre suas experiências e outros aproveitaram para fazer questionamentos, oportunidade em que puderam esclarecer eventuais dúvidas sobre o assunto proposto, além da carga tributária e legislação.
Na avaliação da presidente da Associação Comercial de Marechal Rondon, Ana Carolina Seyboth Kurtz, o evento foi positivo porque permitiu a possibilidade de discutir o assunto no sentido de elucidar o que há condições de ser feito em prol do comércio fronteiriço. “Isso tomou proporções um pouco maiores porque não envolve somente Marechal Rondon. Não vamos conseguir desenvolver um pensamento de restrição a este comércio e à evasão de divisas, mas me parece que com o debate e as perspectivas a partir das falas que ouvimos e as discussões que fizemos, é de que podemos transformar todo o comércio fronteiriço em algo mais igualitário, a partir de uma proposta que permite uma competição mais leal, em que as vantagens competitivas que forem oferecidas pelo estabelecimento comercial serão o diferencial de consumo ou não. Diferente de hoje”, analisa.
Próximo passo
Em um próximo passo, a dirigente diz que as informações discutidas no debate devem ser depuradas. “Tenho refletido sobre as coisas que ouvi e na dimensão dos problemas que se apresentam com a evasão de divisas, indo até na perspectiva da saúde pública como um problema relacionado à questão. Precisamos depurar o que ouvimos e falamos, fazer um levantamento apurado dos prós e contras, e nos problemas e possíveis soluções”, diz.
Para o próximo dia 25 de julho, quando Marechal Rondon será sede de reunião da Caciopar, já se pretende criar um movimento integrado com as associações comerciais que sofrem com o mesmo problema, incluindo nesta discussão deputados federais. “Vamos tentar fazer esta mobilização para proporcionar esta mesa de debates também com quem faz a legislação. Não no sentido de fazer uma cobrança, mas discutir o que cada um pode fazer e desenvolver, em atitudes práticas, para melhorar a situação”, destaca.
Segundo debate
De acordo com Ana Carolina, existe uma expectativa de manter o contato com os deputados federais para saber como eles avaliam o problema da evasão de divisas e, da parte deles, o que pode ser feito. Além disso, pretende-se convidar outras importantes entidades para integrar esta discussão em prol da região. “Vamos nos esforçar para que o segundo debate, previsto para ocorrer em outubro, conte com a participação de deputados para que possamos discutir o que é preciso ser feito contra a evasão de divisas na região fronteiriça”, declara a presidente da Acimacar.
Legenda: A presidente da Acimacar, Ana Carolina Seyboth Kurtz, foi a anfitriã da 1ª Rodada de Debate: “O evento passou a tomar proporções um pouco maiores porque não envolve somente Marechal Rondon”
Assessoria de imprensa Marechal Rondon
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