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Notícia

segunda, 25 de fevereiro de 2013

Sinergia e planejamento fortalecem as reflexões sobre o futuro do Oeste

Representantes de 27 associações comerciais da região Oeste, além de líderes empresariais e políticos, entre eles o deputado estadual Nereu Alves de Moura (PMDB) e os prefeitos Valdir de Andrade (Cafelândia) e José Roberto Coco (Formosa do Oeste), participaram no sábado da primeira reunião executiva da Caciopar em 2013. A finalidade foi aprofundar debates e ações sobre o Planejamento Estratégico de Desenvolvimento Territorial do Oeste do Paraná.

O consenso é de que a fusão de sinergia e de planejamento compõe o cenário ideal para que a região possa superar gargalos e dar um salto no seu processo de reivindicações e de realizações, conforme o presidente da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná, Mario César Costenaro. A importância da integração para avanços regionais consistentes foi citada também pelo prefeito anfitrião, Valdir de Andrade, e pelo deputado estadual Nereu Moura. “O trabalho conjunto torna o desafio de construir uma região forte e bem-sucedida mais fácil e com reflexos a todos”.

 

PTI e Sebrae

Além da Itaipu, Amop, Faciap, Fiep e das associações comerciais, dois dos principais parceiros da Caciopar na elaboração do Planejamento Estratégico Territorial do Oeste são o PTI e o Sebrae. Os líderes presentes ao encontro na Copacol em Cafelândia puderam conhecer sobre o envolvimento desses dois no projeto. O diretor técnico do Parque Tecnológico de Itaipu, Cláudio Issamy Osako, informou sobre a missão e as atividades que a fundação, que tem a Itaipu como principal mantenedora, desenvolve.

A função central do PTI é atuar com a otimização de recursos e resultados nas áreas da inovação, ciência, tecnologia e desenvolvimento. O parque funciona nos antigos alojamentos dos trabalhadores que ajudaram a construir a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia. A estrutura teve especial participação na concepção do automóvel elétrico apresentado pela Itaipu e agora, entre outros, trabalha em um projeto para o desenvolvimento e fabricação de baterias de lítio.

O PTI mantém parcerias com a UFPR para doutorados, que são realizados nas instalações do parque, em Foz do Iguaçu. Em outra parceria, com a Alemanha, pesquisadores do parque têm contato com a cadeia que envolve a produção de energia a partir de painéis fotovoltaicos – energia solar. A estrutura também ajuda a desenvolver empresas a partir de um sistema de incubação. Uma das novidades, conforme Cláudio, é um escritório de projetos já em atuação resultado de parceria com a Amop, que facilitará a captação de recursos ao Oeste do Paraná.

O gerente regional do Sebrae, Orestes Hotz, fez uma recuperação histórica do processo que culmina agora com a aproximação de vários atores no desafio de elaborar um amplo projeto para o desenvolvimento do Oeste. “Como a expansão dos indicadores econômicos e também sociais das regiões nas quais ele está inserido é uma das principais missões do Sebrae, participar dessa ação é uma condição natural a todos que fazem parte desse organismo”, de acordo com ele.

 

Integração

Augusto César Stein, do Sebrae e Jonhey Lucizani, do PTI, deram detalhes sobre alguns trabalhos práticos que já ocorrem e que estão associados ao planejamento territorial. A primeira providência é aproximar atores que vinham agindo de forma isolada, mas que compartilham interesses em favor do Oeste. “Há uma dinâmica que já funciona à sua maneira, mas ela pode ser potencializada”, conforme Augusto. A base de atuação do projeto são os municípios que compõem a Amop e a Caciopar, sempre pautando como ponto inicial as suas respectivas cadeias produtivas.

Um dos tópicos importantes é verificar se os recursos e as energias que cada projeto exige são corretamente focados. A união de dados regionais, que possam ser transformados em informações detalhadas e confiáveis, também é considerada fundamental para o sucesso do projeto. A partir disso se criará um plano mestre de desenvolvimento territorial, com base nas potencialidades apuradas. Além de fortalecer cadeias que já existem, a proposta também é de descobrir e de tonificar aquelas que ainda não são suficientemente visíveis.

O planejamento ainda contempla orientações de políticas públicas e a profissionalização na captação de recursos. Então, cada cadeia em particular terá seu plano específico de atuação e busca de resultados. “Esse processo todo contribuirá para homogeneizar conhecimentos, uma das principais indicações feitas por um dos mentores dessa ideia, Herlon Goelzer de Almeida”, conforme Johney. O diretor de Cooperação Internacional do PTI, Santiago Martin Gallo, ressaltou que o desenvolvimento territorial se transforma em prioridade à Itaipu. Viagens técnicas, seminários e outras providências serão articuladas para colocar esse projeto em curso.

Um cronograma com sete ações já foi elaborado e alguns passos já são executados, são eles: criação de um sistema de indicadores, identificação e análise de cadeias produtivas, articulação regional, estadual e internacional para aderência de novas parcerias, identificação de parceiros, definição de gestão do programa de pactuação do modelo de gestão, operação da secretaria-executiva e apurar as demandas regionais. O programa contempla também avanços nas áreas da socialização entre vizinhos de Mercosul, na educação, na proteção e respeito ambiental e em aspectos ligados à sustentabilidade.

 Crédito: Assessoria

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