Notícia

sexta, 14 de dezembro de 2012

Caciopar reforça pedido de empresários por segurança.

O clima de insegurança toma conta da comunidade de Santa Tereza do Oeste. O município vive nos últimos meses uma crescente onda de violência, principalmente com furtos, assaltos e ataques a caixas eletrônicos. Com medo, os moradores e os empresários improvisam para se sentir mais seguros. O problema está no baixo efetivo policial e no reduzido número de viaturas que atuam na cidade e no interior do município.
A situação é tão grave que muitos empresários não se sentem suficientemente seguros para atender aos clientes até mais tarde nos dias que antecedem as festas de Natal e de Ano Novo. Com isso, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Santa Tereza, Odelir Redivo, pede ajuda à Caciopar e aos comandos policiais na tentativa de uma solução urgente para o quadro. A coordenadoria, por sua vez, busca no governo do Estado e na Secretaria de Segurança Pública medidas urgentes que possam tranquilizar a comunidade de Santa Tereza.

Legenda

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Santa Tereza, Odelir Redivo

Crédito: Divulgação

-


Íntegra de ofício encaminhado às autoridades:

Prezado Senhor:

       A crescente onda de violência em Santa Tereza do Oeste, município de apenas dez mil habitantes e a 20 quilômetros de Cascavel, está trazendo sérios prejuízos à comunidade. Diante da pouca estrutura das polícias que atendem a localidade, a população e as empresas têm sido obrigadas a adotar medidas preventivas a fim de evitar a ação de criminosos.
       A situação é tão grave que empresas que abrigam pontos de atendimentos bancários estão desistindo de oferecer esse serviços aos seus clientes. Uma delas já decidiu pelo encerramento das atividades de uma agência da Caixa Econômica Federal, instituição que por ser estatal presta importantes serviços à comunidade, principalmente à população de baixa renda.
       O comércio, diante do clima de insegurança e da sucessão de assaltos e roubos, tem sido prejudicado em uma época especial do ano por não  poder atender em horário especial, a exemplo do que ocorre em outras cidades. O presidente da Associação Comercial e Industrial de Santa Tereza do Oeste, Odelir Paulo Redivo, dá o tom do cenário vivido no município: "Estamos com medo de abrir o comércio em horário especial neste fim de ano. Essa situação vai deixando rastro de medo e prejuízo para a nossa cidade. É impossível conviver com essa situação. Acredito que não é desse jeito que alcançaremos o desenvolvimento regional".
       Diante do exposto, a Caciopar, que representa 48 associações comerciais do Paraná, dirige-se à Vossa Senhoria na tentativa de colocar em prática medidas emergenciais que possam dar mais segurança à comunidade de Santa Tereza do Oeste. A alternativa mais rápida e eficiente seria o destacamento de mais homens e de mais viaturas para policiamente e rondas ostensivas na cidade e no interior. Precisamos de retorno urgente a essa solicitação - mais informações no telefone 45 - 3321-1449.

          Certos de vossa compreensão e colaboração, agradecemos.

          Cordialmente,

          Mario César Costenaro             Sergio Marcucci
          Presidente                               Vice-presidente