A Caciopar, Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná, acaba de enviar documento a líderes dos mais diversos setores organizados na tentativa de sensibilizar e aglutinar forças para impedir o retorno da CPMF, a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. O documento foi endereçado também à Faciap, Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná, que já mobiliza outras entidades patronais na luta contra a reedição do imposto.
A reativação da CPMF, derrubada em 2007 pelo Congresso, tem sido articulada, entre outros, pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O argumento é de que a saúde pública está com sérios problemas e precisa de mais dinheiro para melhorar os atendimentos. O presidente da Caciopar, Khaled Nakka, informa que o argumento não é válido, porque o governo federal não tem dificuldades de caixa, já que bate sucessivos recordes de arrecadação.
O problema da União, segundo Khaled, é de gestão e principalmente de mais probidade e zelo na administração do dinheiro do contribuinte. A arrecadação apenas nos primeiros sete meses de 2011 é 8,5% superior a igual período do ano passado, por isso dinheiro não é a questão. "Os empresários não aceitam a reedição ou a criação de qualquer novo imposto. Defendemos sim mais dinheiro à saúde, mas a partir do orçamento que o governo federal já tem e que é suficiente", conforme Khaled.
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