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Notícia

quinta, 28 de março de 2013

Diagnóstico mostra a força do Empreender

Desde 1991 no Brasil, o programa Empreender contribui com o processo de fortalecimento de cadeias empresariais em todo o País. Um diagnóstico sobre os indicadores da ação mostra a importância que o Empreender assume no cotidiano de entidades empresariais pelo País, inclusive no da Associação Comercial e Industrial de Cascavel. O diretor de Núcleos Setoriais da Acic, Adriano Stradiotto, informou sobre alguns números do movimento apresentados durante encontro realizado dias atrás em Assis Chateaubriand.
No Brasil, o Empreender existe há 22 anos e conta com 384 cidades integradas. São 1.626 núcleos em atividade que aproximam um universo de 15.771 empresas. No Paraná, o programa começou a ser divulgado em 1998 e atualmente são 41 municípios já envolvidos, com 166 núcleos e 2.227 pessoas jurídicas participantes. A Associação Comercial e Industrial de Cascavel foi a primeira no Estado a aderir ao sistema, a partir de 1998 com a constituição do Núcleo Setorial Moveleiro. Hoje, a Acic tem 19 núcleos (15 setoriais e quatro multissetoriais) e 178 empresas integradas.

O que é?
O programa Empreender foi adaptado à realidade brasileira a partir de um sistema de cooperação comum em países da Europa, principalmente na Alemanha. A metodologia foi desenvolvida pelo Sebrae e atualmente ele está nas mãos da Faciap, a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná. O Empreender permite que empresas de um mesmo ramo, em vez de concorrentes, transforme-se em aliadas para, ao trabalhar conjuntamente, fortalecer todo o seu setor empresarial.
Adriano Stradiotto informou também sobre as vantagens que o empresário tem ao participar do Empreender. Ele pode dividir experiências, buscar soluções para problemas comuns, promover treinamentos, fazer compras conjuntas e participar de viagens técnicas. Ele ainda percebe avanços em gestão da capacidade, melhorias dos seus processos produtivos, ampliação de sua rede de contatos e negócios e redução da mortalidade de empresas.
Há benefícios também às associações comerciais, como melhor desempenho organizacional, ampliação de serviços, aumento no número de associados, surgimento de novos líderes, contribuições para a gestão profissional e maior sustentabilidade financeira. Já para os municípios, há ganhos no fortalecimento de empresas e da associação comercial, da arrecadação e também na oferta de novos empregos. Adriano informou ainda sobre as tendências do Empreender. Elas são a criação de núcleos regionais, multissetoriais, acesso aos recursos do Empreender Competitivo e criação de um Comitê Gestor de Núcleos.

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