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Acime

segunda, 21 de novembro de 2016

NOTA PÚBLICA DE REPÚDIO

É com grande tristeza que acompanhamos a lamentável aprovação pela Câmara Municipal de Medianeira do aumento no número de vereadores. É uma mancha indelével na história recente do nosso município que se soma aos tempos tenebrosos que vive a nossa nação.
Se de um lado está a população, castigada com os nefastos efeitos de uma crise econômica e política sem precedentes, já sem esperança em uma interminável sucessão de escândalos de corrupção, do outro estão os homens públicos, eleitos pelo voto desse mesmo povo sofrido, cujas atitudes em nada refletem os anseios daqueles que os elegeram.
Guardávamos em nosso coração a esmorecente chama da esperança de que em nossa Casa Legislativa os anseios por uma gestão mais austera ganhassem a devida atenção. No entanto, o enegrecido acontecimento desse dia 21 de novembro de 2016 tolhe sem piedade o pouco de esperança que ainda nos restava.
Como não poderia ser diferente, repudiamos veementemente a aprovação na surdina, como se urgente fosse, a iniciativa de aumento do número de vereadores justamente em um momento perverso, no qual milhões de brasileiros se encontram face a face com o desemprego e pequenos empreendedores batalham incansavelmente na árdua tentativa de manter abertas as portas de seu negócio.
  A ACIME reforça e renova sua posição expressamente contrária a qualquer ação que resulte em maior onerosidade aos cofres públicos, significando completa insensibilidade e desatenção dos representantes do povo, para com o sofrimento impingido à população como reflexo da grave crise pela qual ainda passamos.
  Destacamos, mais uma vez, a importância do debate público e a participação ativa da população na tomada de decisões de tal natureza, que culminam em maior despesa pública e acaba por manter nossa nação na situação insustentável na qual já se encontra.
  Apelamos, mais uma vez, ao bom-senso dos vereadores para que, em respeito ao clamor do povo, mantenham o atual número de edis. Não nos furtaremos do dever de lutar por uma Gestão Pública mais austera, participativa e transparente.
                                                 
Lucas Eduardo Ghellere
Presidente da ACIME

Fonte: Crédito: Divulgação

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