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Caciopar

segunda, 31 de outubro de 2016

Presidente da CACB no Oeste

George fala de desafios e
união por um novo Brasil

Com a responsabilidade de quem representa mais de três milhões de empresários, o presidente da CACB, George Teixeira Pinheiro, disse sexta-feira à noite, para um público de 150 líderes, na Acic em Cascavel, que a crise que o País enfrenta é muito mais séria do que aparenta ser. Os estragos provocados pelo excesso, pela irresponsabilidade e pelo desvirtuamento de uso de poder e do dinheiro do contribuinte provoca uma situação dramática. Há desemprego recorde e o volume de empresas falindo é incomparável, afirmou George, dizendo que a sociedade, que é quem paga a conta, precisa fazer com que os políticos entendam que quem determina o futuro que se espera para o País é ela. “Somos nós que fazemos o Brasil”, pontuou.
A decisão de quem empreende e trabalha de ir às ruas, fazendo as maiores manifestações públicas da história da humanidade, selou o destino do PT e das eras de Lula e de Dilma no poder. “Dilma saiu não foi porque os deputados e senadores quiseram, e sim em razão de que quem carrega o País nas costas não querer mais o que via para o presente e para o futuro dos seus filhos e netos”, disse George.
Mesmo quando Temer ainda era interino, diz o presidente da CACB, centenas de empresários foram a Brasília dar apoio ao Brasil, e não a um partido, e se colocar à disposição para a reconstrução nacional. A situação é gravíssima e se as medidas certas não forem adotadas, com coragem e determinação por parte de quem está no comando, então a recuperação será praticamente impossível. “A aprovação do teto de gastos é um primeiro bom sinal”, afirmou George em evento organizado pela Caciopar.

Factíveis
Para que o País mude e siga em uma trajetória inversa da dos últimos anos, muita coisa precisa ser alterada. A reversão dos gráficos depende da geração de empregos e, para isso, os empresários precisam ter segurança na economia, na postura do governo e no respeito às leis e aos contratos. “Precisamos que o governo deixe de ser hostil com quem emprega, gera renda e impostos. Esses precisam ser respeitados e ouvidos”, afirmou o presidente da mais antiga das entidades empresariais das Américas. A Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil tem 215 anos e representa 2,3 mil associações comerciais.
A mudança de rota, além de medidas duras de gestão, passa pela conscientização do Estado de que ele precisa ser mais eficiente, menor e gastar menos do que arrecada. “Não dá mais para arcar com excessos populistas que estão ajudando a desmanchar o Brasil”. A hora, segundo George Teixeira Pinheiro, é de unidade, de serenidade e de aproveitar a oportunidade para fazer as reformas que possam modernizar, valorizar o empreendedorismo e estimular o jovem a querer fazer a diferença por meio do trabalho e da inovação. “Não há mais como pagar a conta de tantos desvirtuamentos. As pessoas precisam mais que esperança, querem oportunidades e uma chance de ser felizes e se orgulhar do Brasil”.




Fonte: Crédito: Fábio Conterno

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