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Caciopar

quarta, 28 de dezembro de 2016

Líderes agradecem veto a artigo da lei do fracking

Beto atende

Mudança traz mais segurança principalmente ao Oeste, um dos principais celeiros do Brasil

O Paraná aprovou recentemente uma lei que fala sobre o fracking e outras formas de exploração de riquezas no subsolo. Além de vários apontamentos e orientações, a matéria tratava superficialmente sobre alguns aspectos de estudos e exploração. Embora o fracking esteja impedido por dez anos em todo território estadual para que estudos e impactos sejam aprofundados, havia brechas que colocavam o Paraná e as suas riquezas, principalmente agropecuárias, em risco.
Diante de cobranças e posicionamentos de diversas entidades organizadas, inclusive da Caciopar, a Assembleia Legislativa do Paraná, com anuência do governador Beto Richa, vetou o artigo terceiro da lei. A medida traz mais segurança ao Estado diante de um assunto tão amplo. Mediante à mudança, a Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná enviou ofício de agradecimento a Beto e aos deputados. O documento é assinado pelo presidente da Coordenadoria, Leoveraldo Curtarelli de Oliveira, que é de Santa Helena.

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Municípios tentam frear estudos

Vera Cruz - Ao mesmo tempo em que buscava o veto ao artigo terceiro da lei do fracking, a Caciopar instigava o debate sobre os riscos do fraturamento hidráulico em municípios da região. Diversos encontros foram realizados, a exemplo do que reuniu prefeitos eleitos, vereadores e líderes de Céu Azul, Diamante do Oeste e Vera Cruz do Oeste.
A finalidade foi conhecer mais sobre a técnica da fratura de rocha para a extração do gás de xisto e suas possíveis consequências ao meio ambiente, à agricultura e às pessoas. O presidente da Caciopar, Leoveraldo Curtarelli de Oliveira, deu detalhes e alertou sobre a união para impedir estudos bom base em leis municipais.
A profundidade das formações da camada de carvão metano (folhelho) variam de 137 metros a até 3,2 mil metros. Como o processo emprega mais de 600 substâncias, algumas delas tóxicas e até cancerígenas, há restrições ao fracking em várias partes do mundo. Muitos países já proibiram a técnica e em outros há restrições. O tema voltou à tona no Oeste devido a prospecções realizadas por uma empresas terceirizada pela ANP, a Agência Nacional de Petróleo.

Fonte: Crédito: Divulgação

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