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Cancelas do pedágio serão liberadas a partir do dia 28 em todo o Paraná

quarta, 24 de novembro de 2021

Caciopar

A partir da zero hora do próximo dia 28 de novembro, os motoristas não pagarão mais o pedágio nas praças espalhadas pelo Anel de Integração em todo o Paraná. Esse é o primeiro desfecho prático das mobilizações em torno de uma nova licitação para a concessão de rodovias no Estado. A Caciopar tem sido uma das entidades da região, ao lado do Programa Oeste em Desenvolvimento, e de muitas outras, que se posicionaram contrariamente a qualquer alternativa que mantivesse o atual modelo.
Líderes consideram essa medida como uma vitória, porque com a nova licitação, com um processo muito mais aberto e democrático do que ocorreu na década de 1990, os erros do passado poderão ser corrigidos. Uma sucessão de falhas fez com que os paranaenses pagassem por quase 25 anos uma das mais caras tarifas de pedágio do Brasil e do mundo. E isso para tráfego, em grande parte do Anel de Integração, por rodovias de pista simples. A expectativa de todos é que a próxima concessão observe questões importantes defendidas pelos movimentos organizados.

Sem cobrança
A liberação das cancelas, sem a cobrança de pedágio nos mais de dois mil quilômetros do Anel de Integração, deve se estender por um ano. Após atraso no trâmite, a Agência Nacional de Transportes Terrestres postergou a previsão de assinatura dos contratos da concessão das Rodovias Integradas do Paraná para o quarto trimestre de 2022.
O debate em torno do pedágio demorou mais do que o esperado em razão de impasses nas negociações entre entidades, Governo do Paraná e o Ministério da Infraestrutura sobre o modelo a ser adotado.
Uma das preocupações é quanto à manutenção das rodovias nesse período de um ano e os serviços oferecidos, como guincho e socorro médico. O governo estadual tem dito que vai observar rigorosamente a sua parcela de responsabilidade na questão.
"De toda sorte, temos muito a comemorar, uma vez que conseguimos acabar com os atuais contratos sem que esses fossem renovados com as concessionárias, que diga-se de passagem só realizaram promessas e acabaram por não executar as obras necessárias ao nosso crescimento, prejudicando o setor produtivo e a sociedade paranaense", observa o presidente da Caciopar, Flavio Gotardo Furlan.
 

Fonte: caciopar.org.br

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