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Pedágio justo é condição para crescimento do Oeste, defende o POD

segunda, 15 de março de 2021

POD

“O valor do pedágio não está apenas no que se paga nas praças, mas a cobrança também virá na redução dos resultados da produção rural, indústrias, empregos e consequentemente na qualidade de vida e no poder de compra e investimento em todos os setores”. A afirmação é do presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, Rainer Zielasko, sobre o modelo proposto pelo Ministério da Infraestrutura para a concessão das rodovias do Estado. 
A nova proposta do Ministério de Infraestrutura para a licitação do pedágio no Paraná, para o período de 30 anos (de dezembro de 2021 a dezembro de 2051), prevê uma arrecadação (sem correção) de R$ 156 bilhões. Um valor que, aos preços de hoje, dá para comprar três milhões e 120 mil carros populares. Desses R$ 156 bilhões, apenas R$ 42 bilhões estão previstos para investimentos em obras, ou seja, 27% da arrecadação estimada. Argumento sólido que comprova que a intenção central do modelo apresentado é a arrecadação. 
Um dos principais pontos desta defesa do Programa Oeste em Desenvolvimento e todas as entidades parceiras está relacionado com a não cobrança de outorga onerosa seja parcial ou total, pois isso se trata de um tributo disfarçado ou ágio e encaramos isso como um prejuízo muito grande para todos, em especial para os usuários. A licitação precisa ser realizada pelo menor preço e que os descontos sejam reais. O degrau tarifário depois da duplicação também precisa ser menor, pois falar em 40% é algo fora da realidade e extremamente desanimadora para o Oeste do Estado. 
 “Nossa luta é para que os usuários sejam ouvidos e respeitados. Um dos principais pontos é a drenagem do dinheiro do usuário. Quando a proposta apresentada traz um limite de desconto de no máximo 17% já partimos de um preço alto que chega ser o triplo do praticado em outras regiões”, destaca Zielasko, afirmando que, além disso, após a duplicação, o degrau tarifário de 40% trará os preços novamente ao absurdo praticado atualmente e que tanto impacta em nosso desenvolvimento.  
 “Não falta argumento para que nossos representantes sejam sensíveis e que possam olhar para o Oeste do Estado com o respeito que merecemos”, finaliza o presidente, lembrando que o diálogo será mantido, mas que não existe nenhuma possibilidade de recuo diante da importância da pauta para o desenvolvimento regional. 

 

Assessora de Imprensa do POD - Edna Nunes

Fonte: Programa Oeste em Desenvolvimento

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