PPP inédita torna cidade mais iluminada, segura e conectada
segunda, 23 de agosto de 2021
Caciopar
Uma parceria público-privada inédita faz com que o ex-prefeito de Guarapuava, César Silvestre Filho, percorra regiões do Paraná para encontros com líderes políticos e empresários. Nelas, César conta como a gestão dele venceu barreiras e desafios para colocar em prática, e com sucesso, um sistema de iluminação e de monitoramento integrados que alcança bons resultados. Dias atrás, o ex-prefeito esteve em Quedas do Iguaçu para reunião empresarial organizada pela Caciopar em parceria com a Cacicopar, as Coordenações das Associações Comerciais do Oeste e Centro-Oeste do Paraná.
O projeto permitiu a substituição de 24 mil lâmpadas convencionais por led e a instalação de 120 câmeras de monitoramentos em pontos estratégicos do perímetro urbano. E tudo sem custos para a administração pública. Por meio de uma PPP, o serviço foi terceirizado. Os primeiros resultados não demoraram a aparecer, de acordo com César. A economia, na comparação com o antigo modelo, chega a 70% na iluminação com melhorias na qualidade da luminosidade nas vias. Além de gastar menos, as lâmpadas de led são mais resistentes.
Em seu formato, o projeto é único no Brasil. Porém, César informa que o modelo de parceria público-privado é indicado para municípios maiores. O projeto custa R$ 20 milhões ou mais, destacou. As cidades de menor porte têm como opção fontes diretas de financiamento, que são mais fáceis e rápidas de conseguir. No caso de Guarapuava, o prazo da PPP é de 20 anos, considerado o mínimo necessário para equalizar a conta.
Cidade inteligente
A tecnologia empregada permite a comunicação das lâmpadas e, consequentemente, a implantação do conceito de cidade inteligente, com o acompanhamento e apuração de informações importantes. Entre elas estão monitoramento da frota de ônibus, frota de veículos da prefeitura e sincronização dos semáforos. “Estamos preparando nossas cidades para o futuro, ambientes mais sofisticados, seguros e que oferecem mais qualidade de vida para as pessoas”, observa o ex-prefeito de Guarapuava.
Crédito: Assessoria
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(retranca)
O exemplo das cidades seguras
Duas cidades de pequeno porte da região Oeste já adotaram um sistema parecido com o de Guarapuava, mas ele é específico para monitoramento voltado à segurança pública. As experiências foram compartilhadas, durante reunião da Caciopar, pelo presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cafelândia, Rivelino Skura, e pelo da Acipa de Palotina, Neri Leonhardt,
Em Cafelândia, a prefeitura licitou postes, câmeras e outros equipamentos. A comunidade participou com algumas doações e o município passou a contar com duas salas de monitoramento que dialogam. Uma delas acompanha prédios públicos e outra pontos da cidade indicados a partir de estudos técnicos das forças policiais. Incluindo as da rede privada, são 400 câmeras sob monitoramento da Polícia Militar.
Projeto semelhante começou em 2018 em Palotina. Atualmente, são 550 câmeras e 12 torres de monitoramento ostensivo. “Isso equivale a uma câmera para cada grupo de 62 habitantes”, segundo Neri Leonhardt. Vinte e cinco delas contam com sistema analítico de OCR – tecnologia específica para leitura de câmeras. “Optamos pelo monitoramento porque a situação estava difícil. Estamos próximos da região de fronteira e a criminalidade não parava de crescer”, segundo o presidente da Acipa.
Redução
Desde que o sistema integrado de monitoramento entrou em operação em Palotina, há redução substancial na criminalidade. Durante a reunião com empresários em Quedas do Iguaçu, Neri apresentou alguns indicadores: furtos de veículos caíram em 84%, roubos em 70,8%, roubo contra o patrimônio público em 59,5% e os furtos recuaram 50%. “Essa é uma solução de baixo custo que apresenta bons resultados”, segundo Rivelino Skura.
Crédito: Assessoria
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