Segurança pública será prioridade de Abe na Assembleia e Emerson é pelo fim dos privilégios e por reformas
quarta, 29 de agosto de 2018
ACIC
O ex-comandante do 5º Comando da Polícia Militar, Washington Lee Abe, abriu na manhã desta quarta-feira, na Sala Paraná, encontro de diretores da Acic com candidatos à Assembleia Legislativa do Estado e à Câmara Federal. Serão realizados ainda, sempre nas manhãs das quartas, mais cinco encontros, cada um deles com a presença de um candidato a deputado estadual e outro a federal.
Dono de uma longa carreira na Polícia Militar, Lee, de 53 anos, decidiu se lançar candidato para levar sua experiência na área para contribuir com ações que melhorem os indicadores da segurança pública no Estado. É a primeira vez que ele concorre a um cargo público e se diz preparado para o desafio de entregar suas armas, ir para a reserva e empregar o argumento como ferramenta para avanços à comunidade.
Lee citou o exemplo de uma das recentes gestões da cidade de Nova York, até então considerada uma das mais violentas dos Estados Unidos. Um único prefeito fez a contratação de 54 mil policiais e passou a dar tolerância zero para a criminalidade. A inversão dos indicadores apareceu logo e pouco depois ela caiu para patamares de 60 anos anteriores.
Mesmo candidato a deputado estadual, Lee ressaltou a necessidade de tornar o Estado brasileiro mais enxuto, mais eficiente e mais transparente. Em suas considerações finais, o candidato a uma das cadeiras da Assembleia pediu que os presentes considerem o nome de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. “O jeito dele, às vezes grosseiro, sempre foi esse, mas é uma pessoa do bem, que pretende dar o seu melhor para ajudar a construir um novo Brasil”.
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O médico Emerson Villanova, 46, candidato do Partido Novo à Câmara Federal, foi recebido na manhã desta quarta-feira, na Acic, por diretores da entidade. Emerson falou de sua trajetória pessoal e profissional e da vontade, com o suporte do que ele definiu de uma nova proposta e de um novo jeito de fazer política no Brasil, de dar sua colaboração para necessárias mudanças na esfera pública.
O candidato informou que a decisão de concorrer não foi fácil. Ele precisou passar por várias etapas, do convencimento dele próprio ao da família, principalmente da esposa, antes de aceitar o desafio. Emerson, já respondendo a questionamentos formulados pela entidade e sorteados aos candidatos, informou que o fim dos privilégios e a redefinição da pirâmide da escola/universidade pública é um aspecto fundamental para um novo Brasil. São os excessos, os auxílios descabidos e outras posturas que custam tão caro e mantêm o País refém de uma máquina enorme e pouco eficiente.
O Brasil é um dos países com maior proporção de servidores por número de habitantes e, mais que isso, os funcionários públicos são donos dos maiores privilégios do mundo. Isso precisa ser revisto, afirmou Emerson, para acrescentar que o funcionalismo público precisa sim ser valorizado, mas que certas vantagens, a exemplo do que ocorre no Legislativo e no Judiciário, devem ser repensadas.
Emerson lembrou de uma proposta recentemente aprovada pela Câmara Federal, mesmo diante do atual momento de dificuldades do País. De que os filhos de parlamentares serão considerados dependentes do plano de saúde da Casa até completar 33 anos. “Minha família pode pagar um plano de saúde privado e, se eleito, seguirei o utilizando”. Quanto à união da bancada parlamentar do Oeste para acelerar atenção a reivindicações estratégicas, o candidato a deputado federal ressaltou que o pacto do Partido Novo é com o cidadão e que se as propostas forem para garantir avanços a esse cidadão então o partido será parceiro.
Em suas considerações finais, Emerson Villanova falou que o Partido Novo não usa dinheiro público, entende que política não é profissão, defende menos impostos e menos burocracia, o fim do foro privilegiado e apoia à Lava-Jato. É também pelo fim do voto obrigatório. O candidato à Presidência pelo partido Novo é João Amoedo.
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