(45) 3321-1449

Todo cuidado é pouco para se proteger dos crimes digitais

quinta, 30 de junho de 2022

CACIOPAR

Se por um lado trazem comodidades e parecem diminuir o tamanho do mundo, potencializando possibilidades, por outro as novas tecnologias criam um novo campo de atuação para os criminosos. Os crimes digitais são um desafio para os usuários dos dispositivos eletrônicos conectados à internet e também às polícias e às suas forças especializadas em conter esse tipo de ocorrência.

Segurança: Crimes digitais – riscos e prevenção foi um dos assuntos apresentados durante reunião empresarial da Caciopar, no sábado, 25, em Jesuítas. Quem deu detalhes foi Thiago Camargo de Freitas, da Polícia Militar do Paraná, graduado em direito e especialista em Segurança Pública, Investigação criminal e perícia forense, entre outros. A abertura da apresentação foi feita pelo coordenador da Micro 02, Rivelino Skura, da Acicaf de Cafelândia.

O avanço das tecnologias reduziu distâncias, facilitou a comunicação entre as pessoas e abriu novas oportunidades ao mundo corporativo, mas trouxe também perigos até recentemente desconhecidos, alertou Thiago. “Temos hoje uma espécie de call center do crime, que é operado por grupos organizados e profissionais”. O cybercrime é qualquer situação ilícita com uso de dispositivo eletrônico com conexão à internet, explicou o policial.

Os golpes e fraudes aplicados por cybercriminosos trazem, além de prejuízos financeiros, danos emocionais graves. Mesmo que exista pena de prisão para os autores, de 4 a 8 anos, Thiago reconheceu que ainda é difícil chegar aos criminosos. “Por isso, o melhor a fazer é se prevenir”. Uma dica preciosa, segundo ele, é desconfiar de tudo que pareça minimamente suspeito ou que ofereça como atrativo condições que pareçam boas demais para ser verdadeiras. Depois de aplicado, reparar o prejuízo de um crime digital é praticamente impossível.

 

Organizações

A cada oito segundos há uma tentativa de fraude digital no Brasil. O volume do prejuízo da uma ideia de como essa abordagem criminosa tem crescido: R$ 3,6 bilhões por ano é o tamanho da conta que as vítimas pagam. E parte desse dinheiro, segundo Thiago de Freitas, é canalizada para alimentar grandes organizações criminosas. Os recursos principalmente utilizados são as mídias sociais e as empresas estão entre os alvos preferenciais.

Os cybercriminosos empregam todos os dispositivos possíveis para atrair as suas presas. Thiago falou também das modalidades mais comuns, como clonagem do whatsapp, do perfil falso, envio de programas que furtam dados pessoais e bancários, além dos golpes do boleto, do pix, do investimento, entre outros. Thiago recomenda não enviar dados pessoais sem ter certeza do destino e, no menor sinal de suspeita, procurar ajuda especializada.

Fonte: Crédito: Assessoria

Galeria de Fotos