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Zydek: “Por um Estado menor e com” menos interferência na vida das pessoas”

terça, 31 de maio de 2022

Caciopar

Ao lado da tributária, a reforma administrativa é considerada por especialistas a única capaz de, a longo prazo, reduzir e tornar mais justa a excessiva carga tributária brasileira, hoje próxima de 37% do PIB (Produto Interno Bruto). “O grande desafio é reduzir o tamanho do Estado e diminuir a interferência dele na vida das pessoas e no cotidiano das empresas”, diz o líder cooperativista e diretor da Caciopar Elias José Zydek. Ele foi um dos convidados para talk-show sobre as reformas, realizado no sábado na Câmara de Vereadores de Santa Helena, e organizado pela Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná.
Zydek pontuou algumas estratégias capazes de levar ao enxugamento da máquina pública e do tão esperado ajuste de processos. “Essas ações precisam ocorrer em vários ambientes e de maneira articulada. Essa não é uma tarefa fácil e muito menos de curto prazo. Para que isso ocorra, todas as forças organizadas e produtivas do País devem se unir e pressionar por mudanças”, de acordo com ele. No campo legislativo, ele aponta como fundamentais redução da estrutura, diminuição do orçamento federal, estabelecimento do teto de gastos, flexibilização do orçamento e aprovação das privatizações necessárias.
No Executivo, as medidas necessárias são: redução da máquina pública, realização de ajuste fiscal, diminuição da dívida pública, eliminação de privilégios, adoção do método da meritocracia, digitalização dos processos administrativos e realizar privatizações. Uma das principais equações do movimento pela reforma administrativa, segundo Elias Zydek, é enquadrar a gestão pública aos valores aos quais a sociedade está disposta a pagar pelos serviços prestados pelo Estado. Caso o setor público tivesse que tirar, pelas leis do mercado, sua receita da qualidade e eficiência dos serviços que oferece à sociedade, ele conseguiria, perguntou o diretor da Caciopar.
 
Ações locais
Para que a articulação proposta alcance os resultados esperados, Zydek traçou também um panorama de atitudes locais, começando por apoiar parlamentares comprometidos com a aprovação de reformas. “Precisamos também acompanhar e cobrar as votações, apresentar e discutir o conteúdo das propostas e leis com o Congresso”. O povo, segundo ele, não pode ser escravo dos serviços públicos. “Como clientes, temos o direito de cobrar qualidade e preço justo pelos serviços que recebemos”. É preciso agir, segundo Zydek, porque senão a carga tributária só tende a aumentar. Há cerca de 50 anos ela era de 18% do PIB e hoje é o dobro disso.
 

 
Crédito: Assessoria
 

Fonte: caciopar.org.br

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