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Exploração de gás de Xisto

terça, 26 de agosto de 2014

Câmara aprova proibição de exploração de gás de Xisto, através do método Fracking, em Foz

Diante de várias discussões a respeito da exploração de xisto, pelo método de fraturamento hidráulico no Oeste Paranaense. E, da decisão judicial que suspendeu uma rodada do leilão realizado pela Agência Nacional de Petróleo – ANP, para conceder o direito de exploração a empresa que vencesse o certame (Licitação suspensa pela justiça), a Câmara Municipal de Foz do Iguaçu se posiciona contrariamente à técnica com a aprovação em 1ª em 2ª discussões do Projeto de Lei n° 57/2014, de autoria do Vereador Paulo Rocha (PSB), com a assinatura dos parlamentares: Zé Carlos (PROS), Anice (PT), Fernando Duso (PT), Rudinei de Moura (PROS) e Nilton Bobato (PC do B).
“Assinaram um tratado para explorar gás de Xisto no Rio de Janeiro. O primeiro poço seria furado em Toledo (Oeste PR). Quando furaram poços nos Estados Unidos, a água foi toda poluída. Essa é uma situação preocupante, com esse projeto garantimos que não contaminem o Aquífero Guarani”, destacou Paulo Rocha (PSB).
A população de Toledo realizou um protesto que reuniu cerca de mil pessoas contra a exploração do gás na região. Já existem movimentos nas redes sociais e uma petição pública online com a finalidade de que não se libere a prática no Brasil. Agora, o Legislativo Iguaçuense dá um passo à frente na tentativa de preservar o solo e um dos maiores reservatórios subterrâneos de água doce do mundo, que abrange a região de Foz, o aquífero Guarani.
O Vereador Nilton Bobato (PC do B ) ratificou a postura do Legislativo perante a técnica. “É uma das coisas mais terríveis que pode acontecer com o aquífero Guarani. Em tese, esse processo significa o fraturamento hidráulico, vai quebrando a terra com produtos químicos, criando um canal e passando pelo Aquífero para dali tirar o gás de Xisto. Na região do Texas (EUA) onde já fizeram isso, eles oferecem uma fortuna para as pessoas do local abandonarem as terras. A exploração não dura mais de cinco anos e transforma aquele espaço em terra de ninguém. Há uns dois anos no Brasil um grupo dos Estados Unidos convenceu a ANP de que era possível fazer alguns experimentos com a técnica no Leste Maranhão, Oeste da Bahia e do Paraná, as três regiões que mais produzem soja no Brasil. Mas, temos que assegurar que quem manda no território de Foz é o Município”.

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