Moções da Caciopar avançam e ampliam perspectivas
quarta, 18 de novembro de 2020
CACIOPAR
Os efeitos da pandemia exigiram empenho e criatividade redobrados de uma das áreas mais estratégicas da Caciopar, coordenadoria responsável por representar os interesses de 46 associações comerciais e empresariais do Oeste do Paraná. “Precisamos captar toda experiência e representatividade possível para fazer avançar reivindicações há muito cobradas e indispensáveis para os próximos estágios do gradual processo de expansão dos indicadores econômicos da região”, diz o presidente Alci Rotta Júnior. “E, felizmente, os resultados são muito bons”, garante ele.
Os dados sobre as bandeiras da Coordenadoria foram apresentados durante avaliação do planejamento da entidade, no início desta semana na Acic, em Cascavel. Diretores da Caciopar, além de endereçar documentos para diversos órgãos, participaram, ao lado de entidades como Sescap, de encontros sobre os mais diferentes temas ligados à reforma tributária. “Tínhamos esperança de que o assunto fosse pautado em 2020 pelo Congresso, mas o tema acabou adiado”, conforme Alci. A expectativa agora é de a reforma acontecer em 2021. As mudanças solicitadas, e essa é uma reivindicação nacional, é de modernização e simplificação do atual modelo.
O Aeroporto Regional segue como uma das bandeiras prioritárias da Caciopar. Alci lembrou que, durante o governo de Cida Borghetti, foi assinado termo que garante R$ 11 milhões a etapas importantes do projeto. Parte das moções endereçadas pela Coordenadoria tiveram o POD (Programa Oeste em Desenvolvimento) como parceiro. Uma delas diz respeito a melhorias no sistema energético convencional e também defesas por ações capazes de integrar ainda mais a região aos modelos de produção de energias renováveis. A Caciopar chegou a criar uma comissão especial para tratar e aprofundar esse assunto, juntamente por considerá-lo fundamental, diz o vice-presidente Flávio Furlan.
Ferrovia
Um dos grandes projetos estruturais há muito tempo defendidos pela Caciopar tem avançado de forma especial nos últimos anos. São os debates e o vencimento de etapas técnicas para dotar a região e o Paraná de uma grande estrutura ferroviária. O Oeste vai integrar um determinante corredor de exportações de riquezas e os estudos de viabilidade e estruturais já acontecem, tanto entre Maracaju (MS) e Cascavel como de Guarapuava a Paranaguá. O governo estadual sinaliza também com especial interesse na concretização de outra antiga ambição, que é ligar os oceanos Atlântico e Pacífico por meio de uma ferrovia conectando Brasil, Paraguai, Argentina e Chile.
Sanidade
O vice-presidente do POD, Elias Zydek, que também é diretor da Caciopar, participou da reunião de análise do planejamento e fez uma exposição sobre as principais novidades na área da sanidade. “E elas são importantes”, destacou. Uma ação articulada do POD, Caciopar e outras entidades da região levou à aceleração, por parte do Ministério da Agricultura, do reconhecimento do Paraná como área livre da febre aftosa sem vacinação. Apenas na área de exportação de suínos a expectativa é de a abertura de novos mercados representar incremento nas vendas, apenas dessa variedade de proteína, de R$ 1,5 bilhão por ano ao Estado.
Deu bons frutos também a solicitação de criação de uma nova região para o status da peste suína clássica e peste suína africana. O Sul foi separado de um grande bloco nacional e, com isso, há vitórias há muito esperadas, segundo Zydek. O Sul já conquistou reconhecimento de área livre da peste suína clássica e o mesmo deverá ocorrer, provavelmente em maio de 2021, com a peste suína africana. “Isso também representa a abertura de novos e interessantes mercados consumidores ao nosso Estado”, conforme o vice-presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento. Ele falou também das etapas em curso para a criação dos conselhos municipais de sanidade.
Crédito: Assessoria
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