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terça, 17 de maio de 2016

Fórum aponta caminhos para demandas estratégicas do Oeste do Paraná

Debate ocorreu nesta segunda-feira, 16, em Cascavel. As discussões foram comandadas pelo Programa Oeste em Desenvolvimento

O Fórum de Desenvolvimento Econômico do Território Oeste do Paraná apontou vários caminhos para destravar os principais problemas que impedem hoje o crescimento econômico sustentável do agronegócio, das cooperativas e indústrias da região. Os principais entraves são o alto custo da tarifa de pedágio e infraestrutura logística precária de escoamento. As discussões foram feitas na segunda-feira,16, na Faculdade Acir Gurgaz (FAG), em Cascavel.
Durante o encontro, também foram apresentadas propostas de ampliação do uso alternativo de fontes renováveis de energia elétrica nas propriedades agrícolas, tendo como dois benefícios diretos: o tratamento adequado de dejetos de animais, que poluem córregos e rios, e maior renda para os agricultores. Mais de 250 pessoas participaram dos debates.
Os temas foram abordados em cinco eixos: cadeias produtivas, infraestrutura logística, energias, meio ambiente e capital social. O Programa Oeste em Desenvolvimento ancorou as discussões. Entre outras bandeiras, o Programa se comprometeu a atuar de forma favorável ao reconhecimento do Estado Livre de Aftosa Sem Vacinação. Esse status confere maior competitividade das atividades produtivas da região. Outra prioridade é disseminar cada vez mais a importância do uso de geração de energias alternativas da região, principalmente fotovoltaica e de biogás, levando em consideração o potencial do Oeste do Estado, e também trabalhar para melhorar a qualidade da transmissão, fornecimento e disponibilidade de energia elétrica no meio rural.
O Programa também se posicionará contrário a exploração do gás de xisto por meio do fracking – já existe autorização para isso na região -, e pede um ampliação da mobilização política regional em defesa das propriedades locais. Segundo o presidente do Programa Oeste em Desenvolvimento, Mário Costenaro, as câmaras técnicas, que são o motor do programa, junto com os parceiros, vão dar sustentação para as demandas estratégicas.
Para Jorge Samek, diretor-geral brasileiro de Itaipu, uma das 48 empresas que integram o Oeste em Desenvolvimento, “temos todos os componentes, como capacitação técnica, espírito empreendedor e boa vontade para dar um salto no agronegócio regional”. E complementou: “E isso se dará com essa união demonstrada aqui”, disse.
A Copel acompanhou as discussões como convidada. O engenheiro e consultor Luiz Dávila, que coordena a melhoria da qualidade de energia rural, apresentou alguns projetos desenvolvidos pela empresa e se comprometeu a acompanhar de perto as reivindicações.

A Itaipu
Com 20 unidades geradoras e 14.000 MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, mais de 2,35 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de cerca de 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 75 % do Paraguai. Desde 2003, Itaipu tem como missão empresarial “gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e tecnológico, sustentável, no Brasil e no Paraguai”. A empresa tem ainda como visão de futuro chegar a 2020 como “a geradora de energia limpa e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e a integração regional”.
Fonte: Crédito: Nilton Acássio Rolin

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