Projeto Líder Cívico faz planejamento estratégico
quarta, 16 de setembro de 2020
Caciopar
Inicialmente, o Líder Cívico tinha como alicerces o Sebrae e o PTI e agora, em sua nova fase de organização, seguirá com liderança do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa em parceria com a Caciopar. Quinze municípios do Oeste integram o projeto e a maioria deles é ligada, por meio de suas associações comerciais, à Caciopar. São eles: Lindoeste, Santa Lúcia, Boa Vista, Formosa do Oeste, Jesuítas, Braganey, Diamante do Oeste, Vera Cruz, Ouro Verde e São José das Palmeiras; Anahy, Iguatu, Iracema do Oeste, Ramilândia e São Pedro do Iguaçu.
Representantes de entidades e do poder público desses municípios participaram no início desta semana, virtualmente, de um encontro para a elaboração do seu planejamento. O grupo é coordenado pela consultora do Sebrae, Elisangela Rosa. O planejamento foi conduzido pela consultora Iraci Salete Mataczinski, da Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná).
Iraci, que também representa a Caciopar, envolveu os participantes em inúmeras reflexões antes que começassem a elaborar pontos do planejamento. O primeiro passo foi ouvir como está o município hoje. Houve consenso quanto ao empenho de empresários, associações comerciais e poder público de fazer com que, com trabalho e perseverança, os impactos da crise sejam minimizados. Entender o cenário é imprescindível para pontuar prioridades, de acordo com ela.
Os inscritos puderam informar sobre os principais potenciais do município e o que faz dele especial. Os apontamentos destacados foram sobre líderes engajados, união entre os mais diversos setores, comprometimento da comunidade, bons acessos, agronegócio forte e turismo com boas chances de recuperação no menor espaço de tempo possível. Iraci pediu que eles citassem os principais gargalos do município, e nesse aspecto foram ressaltados falta de diálogo, divergências ideológicas, medo de fazer diferente e de buscar o novo, poucos investimentos, inexistência de obras estratégicas e dificuldades em definir o que é prioridade para a comunidade.
Com base nesse debate, os participantes então foram convidados a fazer escolhas assertivas ao planejamento estratégico. A pergunta central foi como resolver os problemas que impedem o avanço econômico do município. Os principais consensos foram unir os mais variados setores, líderes e moradores, escolher o que é prioridade para receber investimentos, tratar assuntos de interesse coletivo com transparência e trabalhar mais intensamente conceitos ligados ao associativismo empresarial e ao cooperativismo.
Elisangela argumentou que estamos passando por um momento delicado da economia, os pequenos negócios e os municípios são altamente impactados. A iniciativa destes líderes em se reunirem para encontrar soluções coletivas que ajudem a minimizar estes impactos, é muito significativa. “A comunidade precisa se unir para encontrar soluções e este grupo está de parabéns pelo engajamento e coragem de tomar a frente. São líderes cumprindo seu papel” concluiu ela.
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