Líderes e empresários de Marechal Cândido Rondon e de Toledo estiveram ontem em Brasília para audiência com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, e com diretores do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes. O encontro foi acompanhado pelos deputados Dilceu Sperafico, Evandro Roman, João Arruda e Ademir Bier, pelo prefeito de Rondon, Moacir Froehlich, pelo interino de Toledo, Adelar Holsbach, e pelo presidente da Caciopar, Sergio Marcucci.
O presidente da Acimacar, a Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon, Paulo Rodrigo Copetti, informa que dois pontos em específico foram tratados com o ministro. “Pedimos o início urgente das obras de duplicação no trecho da BR-163 em Rondon e Toledo, que já deveria ter iniciado, e que o governo federal seja responsável pelas obras de manutenção no referido trecho”. Paulo informa que a duplicação é uma reivindicação antiga e se faz necessária diante da importância da 163 não só para os dois municípios.
A rodovia é uma das mais importantes conexões rodoviárias entre estados do Sul com os do Centro-Oeste e Norte do Brasil. Ela é usada por centenas de caminhões e ônibus diariamente, que transportam riquezas e passageiros. Devido à falta de outras alternativas, a 163 recebe crescente número de fluxo e, com ele, aumentam os acidentes, mortos e feridos. “A duplicação é a única saída para evitar que cenários ainda mais difíceis ocorram”, conforme Copetti. Rodrigues informou que não há previsão para o início, mas que tentará recursos de possíveis sobras orçamentários para autorizar os trabalhos.
A ordem de serviços da duplicação foi dada pelo então ministro dos Transportes, Paulo Passos, no fim do ano passado. O valor para duplicar os 38,9 quilômetros é de R$ 306,5 milhões. O consórcio vencedor da licitação foi a Técnica Viária/Castilho. Depois de iniciados, a previsão é de que os trabalhos demorem três anos para ficar prontos. A região também cobra a duplicação da 163 no trecho entre Cascavel e a ponte do rio Iguaçu, com valor de R$ 579 milhões em trecho de 74 quilômetros. O presidente da Caciopar, Sergio Marcucci, diz que voltou otimista do encontro. “O ministro foi sincero e fará tudo o que for possível para atender às nossas solicitações”, afirma.
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