O movimento Brasil Mostra sua Garra nasceu de uma necessidade. Alguns dos principais líderes empresariais do Paraná participavam, em Curitiba, de uma reunião de trabalho da Faciap e os excessos que todos acompanhamos foram colocados à mesa. O consenso, diante de informações tão preocupantes, foi de que os empresários, mais uma vez e tantas quantas forem necessárias, precisam e devem se envolver.
O propósito do movimento lançado neste evento em Cascavel, a exemplo do que simultaneamente ocorre em várias outras cidades do Paraná, é apontar os problemas e também indicar possíveis soluções. A Ação não se encerra hoje, pelo contrário. Várias etapas sucessivas serão realizadas. A proposta é de intensificar o aprofundamento das sugestões e ideias para que possam contribuir para as transformações que o País tanto exige.
Os trabalhos terão continuidade em várias frentes. A intenção é criar comissões e fazer consultas a técnicos e a especialistas para aprofundar temas que, por um motivo ou outro, ainda não estão muito claros. Um estudo dedicado sobre as principais reformas que há anos os empresários cobram poderá ser a contribuição das coordenadorias regionais à Faciap. As informações extraídas de cada região vão ser enviadas à Federação, que então definirá quais e como serão desdobradas.
A maior urgência consensuada pelo Oeste é a reforma política. A sugestão de mudanças é para que a forma de escolha de nossos representantes seja ainda mais justa e que a representatividade contemple com mais equilíbrio as regiões brasileiras. Há simpatia por dois pontos: o fim da reeleição e a unificação dos pleitos. Porém, outros vários aspectos precisam ser devidamente aprofundados, para que a sugerida reforma promova avanços, verdadeiramente. Entre eles estão o voto distrital e o financiamento das eleições, com recursos públicos ou privados, o que é melhor afinal?.
Tão necessária e urgente quanto a reforma política é a administrativa, que conduza ao enxugamento da máquina pública e que a torne mais eficiente. E também a tributária, para a redução de impostos, a previdenciária, para tornar esse modelo mais justo, e a trabalhista, para modernizar leis e relações entre patrões e empregados.
O Oeste é uma região referência em âmbito nacional. Aqui, temos um povo que trabalha, que produz e que se reinventa continuamente. E, principalmente, que jamais se intimida diante das dificuldades. Como brasileiros justos e honrados que somos, queremos fazer parte de um País melhor, onde o mérito é reconhecido, onde o trabalho é valorizado, onde os valores familiares são respeitados e onde as leis conduzam com segurança os passos e os projetos de homens, de empresas e de instituições.
Cascavel, 21 de março de 2015.
Fonte: Crédito: Assessoria